sexta-feira, 8 de julho de 2016

Feijão e leite pesam no bolso do consumidor em MG

Puxado pela alta de 6,01% dos alimentos, o índice de aumento médio de preços nos supermercados chegou a 3,05% em junho/16. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) entre os dias 4 e 5/7/16. Foram coletados os preços de 159 produtos em 16 estabelecimentos de Belo Horizonte. Os reajustes dos itens alimentícios foram aliviados pela queda nos preços dos artigos de higiene (-2,43%) e de limpeza (-2,14%).
O feijão carioquinha está entre os produtos que mais encareceram. Dependendo da marca, a alta chegou a quase 70%. Mas o consumidor está sofrendo também com os aumentos do leite longa vida, por volta de 30%, e da manteiga, 22%. Nos grupos de higiene e limpeza os maiores reajustes ocorreram nos preços de determinadas marcas de creme dental (10,24%) e sabão em pó (13,06%).
O Procon Assembleia detectou, porém, deflação em vários itens, como o vinagre, o achocolatado, o papel higiênico e outra marca de sabão em pó. Por isso, o órgão orienta o consumidor a comparar os preços e, se necessário, dar preferência a outras marcas mais em conta. A comparação de preços pode proporcionar economia significativa.
Um exemplo é a farinha de mandioca torrada. Em um supermercado do Bairro Carlos Prates, o preço é R$ 7,59. No Jaraguá, produto idêntico custa R$ 3,49, o que significa uma diferença de 117,48%. O feijão carioquinha (mesmo peso e marca) apresentou variação de 113,1%. Diferenças superiores a 100% também foram encontradas nos preços do creme dental, desinfetante e vinagre.
Obviamente não é viável se deslocar para comprar um único produto, mas vale a pena elaborar uma planilha com os melhores preços de cada estabelecimento e circular pelos supermercados próximos de casa, comprando em cada um apenas os artigos que estiverem mais baratos.
Gás de cozinha – O Procon Assembleia também pesquisou, entre 1º e 4/7/16, os preços do gás de cozinha em 91 revendedores da Capital. Houve uma redução média de 2,43% nos preços em relação ao levantamento de junho/16. O botijão de 13 quilos pode ser encontrado por desde R$ 40 até R$ 67 (preço médio: R$ 56,88). Já o cilindro de 45 quilos custa entre R$ 190 e R$ 298 (preço médio: R$ 246,25).
O preço mais baixo para o botijão de 13 quilos foi encontrado em uma revenda da região Noroeste, enquanto que o mais caro é vendido na região Centro-Sul. Já o cilindro de 45 quilos mais em conta é vendido na região Oeste; e o mais caro, na Pampulha.

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