FOTO: AYLEENE DE MONN / STOCKXPERT
Maturidade. Nos adultos, a taxa de formação de novos neurônios é baixa, o que aumenta o estresse e a depressão
Heather Cameron, principal pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde Mental (NIHM), explica que estudos prévios de Ron Duman já propunham uma ligação entre a criação de novos neurônios na idade adulta e a depressão, baseando-se em outra descoberta - a de que os medicamentos antidepressivos aumentavam o surgimento de novos neurônios.
Essa relação foi reforçada por outro estudo do pesquisador Rene Hen. Ele mostrou que os efeitos comportamentais dos antidepressivos não estavam presentes em camundongos que não tinham a formação de novos neurônios. Para Heather, isso indica que os novos neurônios têm papel no tratamento da depressão e, não, na causa dela.
Publicado anteontem no periódico científico "Nature", o trabalho mostra que os neurônios jovens amortecem as respostas ao estresse. Ao perder as células cerebrais, os camundongos passaram a responder mais fortemente ao estímulo, liberando mais hormônios relacionados ao estresse e aumentando o comportamento depressivo.
"É sabido que o estresse aumenta este tipo de comportamento em animais e predispõe humanos à depressão, mas não era sabido que os neurônios novos no hipocampo estavam relacionados a essas respostas", explicou Heather.
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