Tendo à frente a própria presidente Dilma Rousseff, que contou ainda com a ajuda de ministros e líderes na Câmara e no Senado, o governo conseguiu enterrar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Transportes requerida pela oposição. Para abortar a CPI, o Planalto prometeu acelerar obras, apoiar um candidato ao TCU (Tribunal de Contas da União) e até garantir a presença de Dilma na inauguração de uma ponte.
O governo conseguiu que dois senadores da base aliada retirassem suas assinaturas a favor da CPI. Como a oposição havia coletado 27 assinaturas - número mínimo para a instalação de comissão parlamentar no Senado -, as duas baixas inviabilizaram a iniciativa. Com apenas 25 assinaturas, o requerimento foi mandado pelo presidente José Sarney (PMDB-AP) diretamente para o arquivo. Se quiser abrir uma CPI, a oposição terá que recomeçar a coleta de assinaturas.
O objetivo da CPI era investigar as irregularidades no setor de transportes, que já resultaram na demissão de 27 pessoas, entre elas o ex-ministro Alfredo Nascimento e o ex-diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária) Luiz Antonio Pagot.
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