quinta-feira, 9 de julho de 2015

Audiência pública discute Política de Arborização

O meio ambiente é o principal ponto do mandato do legislador. Em se tratando de arborização, o princípio básico, segundo ele, é escolher a árvore certa para o local certo. Várias questões foram levantadas, entre elas: adequação das árvores existentes, destino das que colocam em risco a população, inclusive quanto a parâmetros de acessibilidade, falta de planejamento em vias de grande circulação e proposta para bairros com baixa taxa de arborização. O secretário do Meio Ambiente, Luís Cláudio, adiantou que as nascentes começam a ser cercadas e que as árvores do município serão inventariadas, o que possibilitará a identificação de espécies inadequadas. Depois de apontadas, elas serão substituídas. Paralelo a Mensagem, a Prefeitura aguarda o período de chuvas para desenvolver projeto piloto no Granbery. Os demais bairros interessados serão cadastrados em um trabalho conjunto com a Unijuf. O vereador Wanderson Castelar (PT) solicitou, de imediato, rearborização do Monte Castelo e do Parque das Águas, conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida nas proximidades. “Não basta boa vontade para plantio, tem que haver técnica, método e política”, afirmou João Junqueira, chefe de Departamento de Qualidade Ambiental da Secretaria Meio Ambiente, que ainda salientou a importância da participação do público no projeto. Sérgio Rodrigues, engenheiro florestal da Prefeitura, informou o plantio de 228 mil mudas desde janeiro 2013 e o trabalho junto a florestas urbanas. Houve intervenções em áreas publicas de preservação permanente e unidades de conservação, como o Parque da Lajinha, entre outras. O Ribeirão do Espírito Santo será a próximo área de atuação. José Eduardo Araújo, diretor-presidente da Empav, informa que o órgão executa a poda, a conservação e a manutenção das praças. Deixou claro que a empresa não realiza corte. Só o faz mediante autorização de órgãos do meio ambiente. Durante a atual Administração foram realizadas 11.792 podas e 271 cortes, principalmente em barrancos. Nas praças públicas ocorreram 2.124 intervenções. Quando a vegetação alcança a rede elétrica, o problema é solucionado pela Cemig. Zé Márcio sugeriu que as concessionárias de serviços públicos usem fiação subterrânea para que cortes de árvores sejam evitados.

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