USP São Carlos: Alunos dizem à polícia que ficaram pelados em trote 'por brincadeira'
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Em uma das fotos, uma caloura pintada de preto aparece acorrentada junto a uma placa com a inscrição "caloura Chica da Silva". Em outra imagem, três estudantes, um deles com um bigode semelhante ao do ditador Adolf Hitler, fazem saudações nazistas ao lado de um calouro preso a uma pilastra com fita adesiva.
No Facebook, um evento convocado pela Assembleia Nacional dos Estudantes (Anel) e pelo o Movimento Mulheres em Luta (MML) convida estudantes, entidades e coletivos da UFMG para uma reunião que vai discutir ações contra o trote racista e machista ocorrido na Faculdade de Direito. "É inaceitável que na Universidade práticas machistas, racistas homofóbicas não sejam combatidas", afirmam na descrição do evento, programado para esta segunda-feira.
No final da tarde desta segunda, a assessoria de comunicação da UFMG divulgou uma nota oficial assinada por Clélio Campolina Diniz, reitor da universidade, e Rocksane de Carvalho Norton, vice-reitora da instituição. No documento, afirmam que a direção da universidade "repudia quaisquer atos de violência, opressão, constrangimento ou equivalentes, praticados contra membros da comunidade universitária, em particular aqueles relacionados aos chamados 'trotes' aplicados aos novos estudantes."
A nota diz também que a instituição é "veementemente contrária" ao ocorrido na Faculdade de Direito e que já iniciou procedimentos cabíveis para apuração dos fatos e punição dos envolvidos.
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