terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Levantamento do Procon orienta consumidores para a compra de material escolar


A Agência de Defesa e Proteção do Consumidor (Procon/JF) divulgou nesta segunda-feira, 14, um levantamento de preços de produtos entre papelarias da cidade. O motivo é orientar os consumidores quanto à compra de materiais escolares nesta época do ano. Com a listagem, o Procon busca, também, alertar todas as pessoas sobre a importância da informação e a verificação da qualidade do produto, além da necessidade de se fazer uma pesquisa antes de definir a compra dos materiais solicitados pelas escolas.

O superintendente do Procon, Nilson Ferreira Neto, afirmou que o trabalho realizado não é propriamente uma pesquisa de mercado, e sim um direcionamento, a fim de deixar o consumidor bem informado sobre o assunto: “Realizamos uma busca de valores, que demonstra a grande variação de preço de um mesmo produto no mercado. Assim, o consumidor terá uma base para a comparação e a efetivação da melhor compra”.

Outro ponto destacado pelo superintendente é a necessidade da realização da pesquisa de preços. “É de fundamental importância que o consumidor realize a comparação de preços entre as papelarias do seu bairro e também entre as papelarias do Centro da cidade, assim conseguirá obter mais produtos e menos gastos”.

Em análise à lista, pode-se perceber menores variações de preços. A folha de papel A4, pacote com 500 folhas, por exemplo, teve 41,3% de variação. Já outros itens demonstram diferenças muito expressivas, como é o caso da agenda escolar: o preço parte de R$ 2,80, chegando à R$ 9,99 reais (confira a tabela em anexo).

Além dos preços, a qualidade deve ser levada em conta, pois ela interfere diretamente na durabilidade e na eficácia do produto. Orientação importante para o consumidor é negociar na aquisição da cesta de produtos num mesmo estabelecimento A compra de vários itens pode diminuir o valor total da lista. Atenção também deve ser dada para a forma de pagamento: valores mais baixos poderão sair mais caros se o consumidor pagar parcelado e não levar em consideração os juros aplicados.

Como nos últimos anos, algumas lojas têm se mostrado resistentes quanto ao fornecimento de informações, dificultando a comparação dos preços por parte dos consumidores. Algumas papelarias foram visitadas e disseram que não tinham interesse em participar, ou ainda não enviaram a lista contendo os valores solicitados. “A resistência das empresas em participar do levantamento reflete o interesse dos fornecedores em evitar este tipo de comparação. Contudo, um dos direitos básicos do consumidor é o da informação, e este é o bem jurídico que tem que ser protegido”, destacou Nilson Ferreira.

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