
Do grupo original, formado por cerca de 40 pessoas, 20 desembarcam na cidade, incluindo os intérpretes Rody, presidente da Ala dos Compositores da escola, e Tantinho da Mangueira, que venceu o prêmio TIM 2007 de melhor CD de samba do ano e, em 2010, ganhou o Prêmio da Música Brasileira como melhor cantor de samba do ano e voltou a ganhar o prêmio de melhor CD de Samba. No repertório do show, sambas enredo da verde e rosa e sambas de terreiro (que eram interpretados pelos compositores antes do início dos ensaios nas quadras, geralmente exaltando a escola). A noite será aberta às 19h, com show de Flavinho da Juventude, um dos mais tradicionais sambistas de Juiz de Fora.
Fundada em 1997 por Damião, Carlinhos Compadre, Cyro do Agogô e Waldyr Claudino (filho de Maçu, primeiro mestre-sala e fundador da escola de samba Estação Primeira de Mangueira), a Velha Guarda da Bateria da Mangueira é um grupo de ritmistas criado para preservar e divulgar os sambas antigos, promovendo uma confraternização entre gerações. “Queremos manter vivo o samba cadenciado das décadas de 1960 e 1970 e o samba de terreiro, estilos que hoje a gente não vê mais”, explica o produtor do grupo Robson Lo Bianco. Segundo ele, a Velha Guarda da Bateria da Mangueira também representa uma nova perspectiva de vida para sambistas da terceira idade, criando oportunidade de trabalho e complemento de renda. As idades dos componentes do grupo variam de 50 a 82 anos, e todos carregam décadas de carnaval no currículo.
Criada em 1928, a partir da fusão de diversos blocos cariocas, a Estação Primeira da Mangueira é uma das mais tradicionais e queridas escolas de samba do Brasil. Soma 18 títulos no carnaval carioca e é reverenciada também no exterior.
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