Profissionais da Secretaria de Saúde alertam sobre importância da vacinação contra gripe comum e H1N1

Até o momento Juiz de Fora imunizou apenas 18,23% da população estimada para receber a vacina contra a gripe comum e H1N1. A campanha de vacinação 2012 começou, oficialmente, no último dia 5 e segue até o próximo dia 25, sem prorrogação. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), os grupos predefinidos como prioritários para receberem as doses da vacina são pessoas com 60 anos ou mais, grávidas em qualquer período gestacional, crianças com idade entre seis meses e dois anos, além de profissionais de saúde que prestam atendimento diretamente a pacientes com suspeita da doença.

O objetivo da campanha é imunizar pelo menos 80% das 89.769 pessoas estimadas para receber a vacina no município, a fim de manter baixo o índice de morbimortalidade em decorrência de gripe. Segundo a enfermeira do DVEA, Maria Hélida de Almeida, a procura pela vacinação nos postos de saúde continua baixa. “A administração da dose é importante, pois reduz de 32% a 45% as complicações em função da doença, como internações e pneumonia. E, com relação à mortalidade global, a redução é de 39% a 75%. O inverno se aproxima e é neste período do ano que esta parcela da população fica mais sujeita à contaminação”, alerta.

A vacina pode ser encontrada em todas as unidades de Atenção Primária à Saúde (Uaps). Para as crianças, as doses estão disponíveis também no Departamento de Saúde da Criança e Adolescente (DSCA), localizado na Rua Espírito Santo 1.023, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Além disso, a imunização acontece no PAM Marechal (Rua Marechal Deodoro 496) e na Policlínica de Benfica, que permanecem em funcionamento das 8h às 17h até a próxima sexta-feira, 11, para melhor atender a população.

Profissionais da Secretaria de Saúde alertam: com a aproximação do inverno e consequente baixa nas temperaturas, o risco de contrair doenças do trato respiratório torna-se maior. Eles explicam que a imunização contra o vírus influenza funciona como medida preventiva, evitando as patologias oportunistas, como a pneumonia - responsável por grande parte das internações e até óbitos neste período do ano. E acrescentam que, fora aquelas pessoas que têm alergia a ovo de galinha, a vacina não causa prejuízo ao organismo, visto que não é constituída pelo vírus ativo da doença, mas apenas da sua parte proteica.