domingo, 4 de março de 2012

'Melhor ser um ditador do que ser gay', diz presidente bielorusso

Declaração de Alexander Lukashenko, presidente do Belarus, veio como reação às tensão da UE e às críticas do ministro do exterior alemão, que é homossexual assumido


FOTO: ASSOCIATED PRESS
Esta é a segunda vez que o bielorusso faz referências à sexualidade do político alemão. Lukashenko já declarou que não gosta de gays
Após novas sanções impostas pela União Europeia e ter recebido críticas do ministro do Exterior alemão de que o Belarus é a última ditadura da Europa, o presidente do país, Alexander Lukashenko, reagiu neste domingo (4) com uma declaração indireta a Guido Westerwelle, à frente do Ministério do Exterior da Alemanha, que é homossexual assumido.
Lukashenko disse que considera “melhor ser um ditador a ser gay”. Esta, porém, não é a primeira vez que o presidente bielorrusso faz referências à sexualidade do político alemão: em 2011, ele assumiu ter recomendado a Westerwelle, em uma reunião, que “ele deveria levar uma vida normal”. 
 
Na época, o presidente pediu desculpas, mas admitiu que não gostava de gays. Desta vez, a reação veio após as ofensivas diplomáticas dos ministros do exterior da Alemanha e da Polônia. Na declaração do bielorrusso, porém, não há a citação dos nomes dos políticos. 

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