segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Estágio obrigatório do curso de Medicina aumenta duração e número de alunos


A aluna Ana Paula Pereira com a médica Danielle Junqueira, sua orientadora no estágio obrigatório da Faculdade de Medicina da UFJF

Uma reforma na estrutura do estágio obrigatório da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) vai ampliar a duração e a quantidade de alunos, atuando e aprendendo em diversos lugares como hospitais e unidades de saúde. Anteriormente apenas os acadêmicos do 10º, 11º e 12º períodos passavam por este tipo de aprendizado, que durava um ano e meio. A partir deste ano, os estudantes do 9º período serão incluídos nessa modalidade de ensino, totalizando dois anos.
No entanto, as datas de início para cada uma das turmas serão diferenciadas. Os alunos do 10º, 11º e 12º períodos começam os trabalhos nesta segunda-feira, dia 16, enquanto os discentes do 9º principiam na segunda seguinte, dia 23. As atividades do estágio obrigatório seguem as determinações da Lei 11.788/08, que regulamenta o funcionamento do ato educativo escolar supervisionado através de questões como carga horária e obrigações.
De acordo com o presidente da Comissão Orientadora de Estágio (COE), professor Ronald Kleinsorge Ronald, o estágio obrigatório terá 320 futuros médicos em treinamento, acompanhados por um profissional da UFJF ou da prefeitura, dependendo do lugar onde eles ficarão. “É essencialmente prático e testa os conhecimentos dos alunos. São dois anos para colocarem em prática o que aprenderam, sentirem a realidade da profissão. É uma oportunidade para servir, corrigir e ampliar conhecimentos”.
Além de locais da Universidade, os estudantes podem atuar em unidades conveniadas da prefeitura de Juiz de Fora e de outras cidades como Arantina, Conceição do Formoso e Rio Preto. O presidente da Comissão ressalta a importância deste trabalho na microrregião da Zona da Mata. “Agimos no desenvolvimento da saúde, no bem-estar da cidade. Trazemos para os médicos dessas cidades o conhecimento atualizado, enquanto nossos alunos vivenciam um melhor momento para trabalharem a relação paciente e médico.”
A acadêmica do 11º período, Ana Paula da Rosa Pereira, endossa o posicionamento do professor Ronald. Ela está no estágio desde o segundo semestre do ano passado. A turma, da qual faz parte, já passou pelo Hospital João Penido, pelo Hospital de Pronto-Socorro (HPS) e por Unidades Básicas de Saúde. No reinício das atividades em janeiro, eles devem seguir para a área de cirurgia, provavelmente no Hospital Universitário (HU). “O estágio foi a melhor experiência, porque na prática aprendemos mais. Os orientadores nos transmitem muitos conhecimentos. É uma experiência enriquecedora”, ressalta Ana Paula.

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