Muita chuva vem aí no Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Tem muita umidade concentrada nessas regiões. Uma parte dela vem da Amazônia. Ela ajuda a formar o que os meteorologistas chamam de zona de convergência do Atlântico Sul, um fenômeno comum em épocas quentes que dura até dez dias e que provoca bastante chuva do Norte ao Sudeste.
Na quinta-feira (1º), na Grande São Paulo, na cidade de Poá, o temporal deixou com aparência de rio a avenida que passa embaixo da linha de trem. No interior paulista, em Bariri, a ventania derrubou uma caixa d’água imensa em cima de uma casa. A moradora, uma senhora de 78 anos, ficou ferida, mas felizmente, passa bem.
Ontem, o que deixou a chuva mais forte ainda foi uma frente fria, que veio do Sul para o Sudeste. No Rio de Janeiro, o teleférico do Alemão parou por segurança por causa das raj adas de vento. No Rio Grande do Sul, teve ressaca no mar. Na Praia do Cassino, em Rio Grande, a água derrubou cinco postos dos salva-vidas.
As ondas devem continuar bem agitadas desde o litoral gaúcho até o carioca. O dia vai ficar nublado e chuvoso no norte do Rio, no Espírito Santo, no sul da Bahia e no leste de Minas Gerais. Na faixa entre a Região Serrana do Rio, o sul do Maranhão e Roraima, é onde pode chover mais forte. O tempo fica firme mesmo só nas outras áreas, mas não vai esquentar muito no Sul.
A Árvore de Natal de Fortaleza pegou fogo. Sobrou só a estrutura de ferro. Outro incêndio destruiu parte do Parque de Vila Velha, no Paraná. As chamas chegaram perto das casas. Para o fim de semana, a alteração mais significativa deve ser a volta da chuva ao oeste da Região Sul.
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